O Brasil é o quinto maior país do mundo em extensão territorial. São 8.514.876 quilômetros quadrados, localizados na porção centro-oriental do continente sul-americano. Banhado a leste pelo oceano Atlântico em 7.367 quilômetros de costa, o país possui 15.719 quilômetros de fronteiras terrestres com todos os países do continente, com exceção do Chile e do Equador.
RELEVO DO BRASIL
Quase todo o relevo brasileiro tem formação antiga e resulta principalmente da sucessão de ciclos climáticos e da ação das forças internas da Terra, como a movimentação de placas tectônicas, as falhas e o vulcanismo. Essas forças determinam três tipos específicos de formação geológica: os escudos cristalinos, as bacias sedimentares e as cadeias orogênicas. Apenas os dois primeiros ocorrem no Brasil. Os escudos cristalinos, que compõem 46% do território brasileiro, são os mais antigos e por isso sofreram longos períodos de erosão e se tornaram mais estáveis do ponto de vista da movimentação tectônica. Neles há outras subdivisões, como as plataformas ou crátons e os cinturões orogênicos. As bacias sedimentares, presentes em 64% do território do Brasil, são constituídas em grande parte de rochas sedimentares, provenientes da desagregação de outras rochas ou de outros materiais, que recobrem áreas de plataforma. Uma das classificações do relevo brasileiro mais recente (1995), e aqui adotada, é a de Jurandyr Ross, do departamento de geografia da Universidade de São Paulo (USP). Seu trabalho é baseado no projeto Radambrasil, um levantamento realizado no território brasileiro, entre 1970 e 1985, com um equipamento especial de radar instalado em avião. Ross considera 28 unidades de relevo, divididas em planaltos, planícies e depressões.
Planaltos – São formas de relevo elevadas, com altitudes variáveis, que ofereceram maior dificuldade à erosão. Podem ser encontrados em qualquer tipo de estrutura geológica. Nas bacias sedimentares, os planaltos se caracterizam pela formação de escarpas (terreno muito íngreme, que lembra um degrau) em áreas de fronteira com as depressões. Formam também as chapadas, extensas superfícies planas de grande altitude. São exemplos de planalto em bacia sedimentar os da bacia do Paraná, onde se encontra a chapada dos Guimarães, com altitudes entre 900 e mil metros. Nas áreas de plataforma, pode haver formações planas, como a chapada do Cachimbo, nos planaltos residuais sul-amazônicos, e também regiões elevadas, como o pico da Neblina, nos planaltos norte-amazônicos. Com 2.994 metros, confirmados em 2004, o pico da Neblina é o ponto mais alto do relevo brasileiro. Nos planaltos que correspondem aos cinturões orogênicos predominam morros, canais e vales profundos (como nos planaltos e nas serras do Atlântico Leste-Sudeste) e também topos planos em forma de chapadas (planaltos e serras de Goiás e Minas Gerais).
Depressões – São áreas rebaixadas em conseqüência da erosão, que se formam entre as bacias sedimentares e os escudos cristalinos. Algumas das depressões localizadas às margens de bacias sedimentares são chamadas depressões marginais ou periféricas. Elas estão presentes em grande número no território brasileiro e são de variados tipos, como a depressão da Amazônia Ocidental (terrenos em torno de 200 metros de altitude) e a depressão da borda leste da bacia do Paraná (que chega a atingir, em São Paulo, altitudes entre 600 e 750 metros).
Planícies – São unidades de relevo geologicamente muito recentes. Sua formação ocorre em virtude da sucessiva deposição de material de origem marinha, lacustre ou fluvial em áreas planas. Em geral, estão próximas do litoral ou dos cursos de grandes rios e lagoas, como a planície do rio Amazonas – que margeia o leito do rio e seus afluentes e tem a maior extensão na ilha de Marajó – e as planícies da lagoa dos Patos e da lagoa Mirim, no litoral do Rio Grande do Sul.
TECNOLOGIA "MUDA" ALTITUDE DAS MONTANHAS
A altitude das montanhas brasileiras, calculada pela última vez entre as décadas de 1960 e 1970, está sendo revista pelo IBGE no projeto Pontos Culminantes. Enquanto as medidas anteriores eram obtidas com o uso do barômetro, as atuais utilizam-se do Sistema de Posicionamento Global (GPS, em sua sigla em inglês), que se vale de um conjunto de satélites para determinar a localização de um usuário do sistema. Essa tecnologia é muito mais precisa que a anterior e levou à alteração da altitude das montanhas mais altas do país. Uma das constatações do projeto é que nenhum ponto do Brasil supera 3 mil metros. Anteriormente, o Pico da Neblina aparecia com 3.104,1 metros. Até o fim de 2004 haviam sido divulgadas as novas altitudes para seis picos.
Neblina Serra Imeri de 3014,1 para 2993,78
31 de Março Serra Imeri de 2992,4 para 2972,66
Bandeira Serra do Caparão de 2889,8 para 2891,98
Pedra da Mina Serra da Mantiqueira de 2770 para 2798,39
Agulhas Negra Serra do Itatiaia de 2787 para 2791,55
Cristal Serra do Caparão de 2780 para 2769,76
RELEVO DO BRASIL
Quase todo o relevo brasileiro tem formação antiga e resulta principalmente da sucessão de ciclos climáticos e da ação das forças internas da Terra, como a movimentação de placas tectônicas, as falhas e o vulcanismo. Essas forças determinam três tipos específicos de formação geológica: os escudos cristalinos, as bacias sedimentares e as cadeias orogênicas. Apenas os dois primeiros ocorrem no Brasil. Os escudos cristalinos, que compõem 46% do território brasileiro, são os mais antigos e por isso sofreram longos períodos de erosão e se tornaram mais estáveis do ponto de vista da movimentação tectônica. Neles há outras subdivisões, como as plataformas ou crátons e os cinturões orogênicos. As bacias sedimentares, presentes em 64% do território do Brasil, são constituídas em grande parte de rochas sedimentares, provenientes da desagregação de outras rochas ou de outros materiais, que recobrem áreas de plataforma. Uma das classificações do relevo brasileiro mais recente (1995), e aqui adotada, é a de Jurandyr Ross, do departamento de geografia da Universidade de São Paulo (USP). Seu trabalho é baseado no projeto Radambrasil, um levantamento realizado no território brasileiro, entre 1970 e 1985, com um equipamento especial de radar instalado em avião. Ross considera 28 unidades de relevo, divididas em planaltos, planícies e depressões.
Planaltos – São formas de relevo elevadas, com altitudes variáveis, que ofereceram maior dificuldade à erosão. Podem ser encontrados em qualquer tipo de estrutura geológica. Nas bacias sedimentares, os planaltos se caracterizam pela formação de escarpas (terreno muito íngreme, que lembra um degrau) em áreas de fronteira com as depressões. Formam também as chapadas, extensas superfícies planas de grande altitude. São exemplos de planalto em bacia sedimentar os da bacia do Paraná, onde se encontra a chapada dos Guimarães, com altitudes entre 900 e mil metros. Nas áreas de plataforma, pode haver formações planas, como a chapada do Cachimbo, nos planaltos residuais sul-amazônicos, e também regiões elevadas, como o pico da Neblina, nos planaltos norte-amazônicos. Com 2.994 metros, confirmados em 2004, o pico da Neblina é o ponto mais alto do relevo brasileiro. Nos planaltos que correspondem aos cinturões orogênicos predominam morros, canais e vales profundos (como nos planaltos e nas serras do Atlântico Leste-Sudeste) e também topos planos em forma de chapadas (planaltos e serras de Goiás e Minas Gerais).
Depressões – São áreas rebaixadas em conseqüência da erosão, que se formam entre as bacias sedimentares e os escudos cristalinos. Algumas das depressões localizadas às margens de bacias sedimentares são chamadas depressões marginais ou periféricas. Elas estão presentes em grande número no território brasileiro e são de variados tipos, como a depressão da Amazônia Ocidental (terrenos em torno de 200 metros de altitude) e a depressão da borda leste da bacia do Paraná (que chega a atingir, em São Paulo, altitudes entre 600 e 750 metros).
Planícies – São unidades de relevo geologicamente muito recentes. Sua formação ocorre em virtude da sucessiva deposição de material de origem marinha, lacustre ou fluvial em áreas planas. Em geral, estão próximas do litoral ou dos cursos de grandes rios e lagoas, como a planície do rio Amazonas – que margeia o leito do rio e seus afluentes e tem a maior extensão na ilha de Marajó – e as planícies da lagoa dos Patos e da lagoa Mirim, no litoral do Rio Grande do Sul.
TECNOLOGIA "MUDA" ALTITUDE DAS MONTANHAS
A altitude das montanhas brasileiras, calculada pela última vez entre as décadas de 1960 e 1970, está sendo revista pelo IBGE no projeto Pontos Culminantes. Enquanto as medidas anteriores eram obtidas com o uso do barômetro, as atuais utilizam-se do Sistema de Posicionamento Global (GPS, em sua sigla em inglês), que se vale de um conjunto de satélites para determinar a localização de um usuário do sistema. Essa tecnologia é muito mais precisa que a anterior e levou à alteração da altitude das montanhas mais altas do país. Uma das constatações do projeto é que nenhum ponto do Brasil supera 3 mil metros. Anteriormente, o Pico da Neblina aparecia com 3.104,1 metros. Até o fim de 2004 haviam sido divulgadas as novas altitudes para seis picos.
Neblina Serra Imeri de 3014,1 para 2993,78
31 de Março Serra Imeri de 2992,4 para 2972,66
Bandeira Serra do Caparão de 2889,8 para 2891,98
Pedra da Mina Serra da Mantiqueira de 2770 para 2798,39
Agulhas Negra Serra do Itatiaia de 2787 para 2791,55
Cristal Serra do Caparão de 2780 para 2769,76