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DIVISÃO POLÍTICA E REGIONAL DO BRASIL


Região Norte
É formada por 7 Estados, ocupando 45,25% da área do Brasil e possuindo 13.159.000 habitantes (1995 = 7,2% do Brasil). No período de 1980 a 91, a Região registrou a maior taxa de crescimento populacional (3,9%) do Brasil, sendo Roraima o Estado que teve a taxa mais alta de cres¬cimento populacional, aumentando de 79.159 para 262.200 habitantes.

Região Nordeste
É formada por 9 Estados (Fernando de Noronha foi anexado a PE), abrangendo 18,28% da área do Brasil. Nes¬sa região vivem 28,8% dos brasileiros. Constitui uma área de intenso êxodo populacional, fornecendo migrantes para as demais regiões. A região apresenta enormes disparida¬des econômicas e naturais entre suas diversas áreas. Dis¬tinguem-se as seguinte regiões geoeconômicas: Zona da Mata, Agreste, Sertão e Meio-Norte.

O maior problema do NE não é a seca, mas sim a desigualdade social apoiada no desequilíbrio da estrutura fundiária.

Região Centro-Oeste
É formada pelos Estados de MT, MS, GO e pelo DF. Abrange 18,86% da área do Brasil e é a região menos po¬pulosa, com 10.272.700 habitantes, isto é, 6,59% da popu¬lação nacional.

Caracteriza-se pelo domínio do clima tropical semi-¬úmido, de extensos chapadões e da vegetação do cerra¬do. Possui grande crescimento populacional e rápida e elevada urbanização. É a nova fronteira agrícola do país, onde uma agricultura mecanizada, com insumos moder¬nos, e o método da calagem estão transformando antigas áreas pecuaristas em exportadoras de soja.

Região Sudeste
É formada por 4 estados. É a mais populosa, mais povoada e urbanizada região brasileira. Com 66.288.100 habitantes, ou seja, 42,5% da população brasileira, apre¬senta 71,3 habitantes por km2 e 90,0% de urbanização. Destaca-se pelo dinamismo econômico, representado por elevada industrialização, grande produção agropecuária, concentração financeira e intensa atividade comercial.

Região Sul
Formada por 3 Estados, abrange apenas 6,76% da área brasileira, sendo a menor região do país. Possui 14,84% da população nacional, tendo registrado o menor cresci¬mento populacional do Brasil nas duas últimas décadas. É uma região com traços marcantes e homogêneos como o domínio do clima subtropical, fortes marcas da ocupação européia, elevada produção agrária e destacável cresci¬mento industrial.
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TRANSPORTE RODOVIÁRIO BRASILEIRO


Evolução rodoviária

As estradas brasileiras, como dissemos, sofreram um colapso entre 1860-1920. Com a introdução dos automo­tores, a situação inverteu-se, vivendo o país, até os dias atuais, uma verdadeira "era de rodovias".

Aquelas antigas estradas transitáveis só no período de estiagem passaram a ser melhoradas, enquanto outras surgiam rapidamente, em diferentes regiões do país. A partir de 1937, com a criação do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), iniciaram-se melhora­mentos referentes à pavimentação, que se intensifica ain­da hoje, e à produção do asfalto e cimento, por parte das indústrias brasileiras. Mesmo assim, os custos operacio­nais são altos.

Em 1993, a extensão de nossas rodovias era de 1.824.363 km, o que dá uma média de 185 m/km2 aproxima­damente.

- Do total, 9% da extensão rodoviária brasileira ain­da está na fase de planejamento.

- Das atuais rodovias em tráfego, a distribuição se faz da seguinte maneira:

Jurisdição federal - 6%

Jurisdição estadual - 10%

Jurisdição municipal - 84%

Sendo que 90% ainda se encontram não pavimenta­das.

Quanto à distribuição pelo território, a Região Su­deste é a que possui a maior extensão, com 30% do total, demonstrando mais uma vez os desequilíbrios regionais.

Acompanhando o aumento na extensão das rodovi­as, a frota nacional de veículos também vem crescendo rapidamente, atendida quase que totalmente pela produ­ção brasileira.

Os veículos de passeio representam 70% da frota nacional, enquanto os de transporte coletivo representam pouco mais de 1%.

As rodovias federais estão divididas em 5 tipos, a partir de 1967.

a) Rodovias radiais ................ (de BR-1 a BR-100)

b) Rodovias longitudinais ........... (de BR-101 a BR-200)

c) Rodovias transversais ............ (de BR-201 a BR-300)

d) Rodovias diagonais ............... (de BR-301 a BR-400)

e) Rodovias de ligação .......... (de BR-401 em diante)

As Rodovias Radiais saem todas de Brasília. A sua numeração é contada a partir do sentido Norte, aumentando no sentido horário.

RODOVIAS RADIAIS

Número

Ligação

Extensão

BR-10

BR-20

BR-30

BR-40

BR-50

BR-60

BR-70

BR-80

Brasília-Belém (PA)

Brasília-Fortaleza (CE)

Brasília-Campinho (BA)

Brasília-Campos (RJ)

Brasília-Santos (SP)

Brasília-Bela Vista (MS)

Brasília-Cáceres (MT)

Brasília-Manaus

1.091 (km)

1.882 (km)

1.111 (km)

1.154 (km)

1.051 (km)

1.281 (km)

-

3.604 (km)

As Rodovias Longitudinais são traçadas no senti­do dos meridianos, isto é, cruzam o país na direção norte­sul. A sua numeração aumenta de leste para oeste, como os meridianos.

Rodovias Longitudinais

Número

Ligação

Extensão

BR-101

BR-116

BR-153

BR-156

BR-158

BR-163

BR-172

BR-174

Fortaleza (CE) – Osório (RS)

Fortaleza (CE) – Jaguarão (RS)

Tucuruí (PA) – Aceguá (RS)

Macapá (AP) – Oiapoque (AP)

Félix (MT) – Livramento (RS)

Cuiabá (MT) – Santarém (PA)

Canumã (AM) – Vilhena (RO)

Manaus (AM) – Sta. Helena (RR)

4.085 (km)

4.403 (km)

3.749 (km)

686 (km)

2.714 (km)

1.618 (km)

1.120 (km)

970 (km)

As Rodovias Transversais cruzam o Brasil na dire­ção leste-oeste. A sua numeração aumenta de norte para sul.

Rodovias Transversais

Número

Ligação

Extensão

BR-210

BR-230

BR-236

BR-251

BR-262

BR-273

BR-277

BR-290

Perimetral Norte-Macapá (AP) – Cruzeiro do Sul (AC)

Transamazônica: Recife (PE) e João Pessoa (PB) – Taumaturgo (AC)

Abunã (RO) – Vila Japim (Peru)

Ilhéus (BA) – Cuiabá (MT)

Vitória (ES) - Corumbá (MS)

Campinas (SP) – Campo Grande (MS)

Paranaguá (PR) – Foz do Iguaçu (PR)

Osório (RS) – Uruguaiana (RS)

3.300 (km)

5.400 (km)

4.189 (km)

1.108 (km)

2.199 (km)

2.253 (km)

1.097 (km)

730 (km)

São Rodovias Diagonais

Número

Ligação

Extensão

BR-307

BR-316

BR-319

BR-364

Benjamin Constant (AM) – Taumaturgo (AC)

Belém (PA) – Maceió (AL)

Porto Velho (RO) – Manaus (AM)

Porto Velho (RO) – Cuiabá (MT)

705 (km)

2.032 (km)

1.107 (km)

1.416 (km)

As Rodovias de Ligação são aquelas que unem duas rodovias entre si. São numeradas de BR-401 a BR-­500, como, por exemplo, a BR-401, que vai de Boa Vista (RR) até a fronteira com a Guiana, como uma extensão de 140 km.

Conformc se percebe no mapa, as rodovias prestam-­se à integração nacional, lado a lado, com as torres metá­licas de Embratel - Empresa Brasileira de Telecomunica­ções, que interligam, cada vez mais, os pontos mais dis­tantes do país com telefone e televisão.

Observação

Em 1982, o DNER deu início à execução do Agrovias (Programa Nacional de Rodovias Alimentadoras). Esse programa destina-se a permitir a construção de rodovias integrantes das redes: Federal, Estadual e Municipal, que tenham como função básíca assegurar o transporte e o escoamento de carga do meio rural para pólos urbanos ou para vias de transportes de longa distância.

Rodovia inaugurada em maio de 1982, ligando, ini­cialmente, SP a Guararema, passou a se chamar Rodovia Ayrton Senna. Além de acabar com o congestionamento da Via Dutra, próximo à Metrópole Paulista, possibilitou o rápido escoamento da produção agrícola de toda a região do Vale do Paraíba, facilitando ainda o acesso ao litoral norte e ao Aeroporto Internacional de Guarulhos.

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NAVEGAÇÃO FLUVIAL E MARÍTIMA NO BRASIL

Navegação fluvial
Os rios tiveram um papel importante na ocupação do território brasileiro. Através do Tietê, Amazonas e São Francisco, efetuou-se a ocupação de vastas porções do território. Atualmente é o sistema de menor participação no transporte de mercadorias. A navegação fluvial vê-se prejudicada pelo fato de a maior parte dos rios serem de planalto e os rios de planície situarem-se afastados das áreas mais desenvolvidas.

Os rios de planalto não impedem definitivamente a navegação, porém sua navegabilidade depende da cons¬trução de canais laterais, comportas (eclusas). É o caso da eclusa da Barra Bonita no Tietê, de Jupiá no Paraná, além de outras projetadas.

As bacias de maior imnortância são:

Bacia Amazônica
Possui percurso navegável de 22.446 km, entre o rio Amazonas e seus afluentes. A navegação do rio Amazo¬nas é internacionalizada até o Porto de Manaus, desde 1867, controlada pela Enasa - Empresa de Navegação da Amazônia S.A.

Os principais portos são Belém e Manaus.

Bacia do Prata
Compreende a navegação feita no rio Paraguai, rio Paraná e em alguns afluentes, controlada pelo serviço de navegação da Bacia do Prata (oficial).

Cumpre destacar que o transporte fluvial do rio Paraguai é um dos mais importantes do Brasil, pelo valor da carga que por ele é transportada: minérios (ferro e manganês provenientes do Maciço do Urucum), gado, madeira, arroz, cimento, trigo e derivados de petróleo para importação. Seus principais portos no Brasil são: Corumbá e Ladário.

O rio Paraná tem seu trecho navegável no Brasil no seu alto curso, na divisa de São Paulo e Mato Grosso do Sul, 1.500 km. Transporta trigo, soja, gado e madeira e seus portos principais são: Presidente Epitácio, Panorama e Guaíra.

Bacia do São Francisco
Constituída por este rio, desde Juazeiro (Bahia) até Pirapora (Minas Gerais), e alguns afluentes. A navegação é controlada pela Codevasf.

A articulação do São Francisco ao litoral é feita pela Estrada de Ferro Central do Brasil, de Pirapora ao Rio de Janeiro e pela Viação Férrea Leste Brasileiro, de Juazeiro a Salvador.

A navegação é facilitada pela Barragem de Três Marias e Eclusa de Sobradinho.

Outras bacias
De importância restrita, destacam-se os rios Jacuí (RS) e o Rio Doce (MG).
O rio Tietê tem seu trecho navegável a partir de Barra Bonita.


Navagação marítima
Pela posição que o Brasil ocupa no Oceano Atlântico, com um perímetro costeiro de 7.400 km e possuindo a economia voltada para o litoral, era de se esperar que a nossa Marinha Mercante fosse muito desenvolvida. Porém, isso não acontece. Possuímos 376 embarcações, com mais de 100 toneladas, que deslocam 144.000 toneladas.

Essa Marinha Mercante precária constitui-se num dos pontos de estrangulamento da nossa economia. Vários são os problemas que dificultam o desenvolvimento da Marinha, entre os quais:

- embarcações velhas (em média 44 anos de uso);
- deficiência das instalações portuárias;
- problemas tarifários;
- desorganização administrativa.

O setor de transporte marítimo conta com dois impor¬tantes órgãos:

- a Sunamam - Superintendência Nacional da Marinha Mercante, que tem como objetivo reorganizar o setor;

- o Geicon - Grupo Executivo da Indústria da Construção Naval, que cuida do Planejamento, da execução e renovação das embarcações.

Em parte, os problemas estão sendo resolvidos pelo Fundo Portuário Nacional.
A ampliação de estaleiros, por meio da política da Sunamam deverá solucionar grande parte dos problemas referentes às embarcações, esperando-se, num futuro próximo, a renovação quase total da frota.

A navegação é feita sob duas modalidades:

Navegação de longo curso ou internacional
No Brasil, a navegação de longo curso estava sendo feita pelo Lloyd Brasileiro com cerca de 84 embarcações e pela Fronape (Frota Nacional de Petroleiros) que possui 80 embarcações.
Atualmente a navegação vive um momento de crise, sendo que a necessidade nacional de navegação é suprida por navios estrangeiros fretados, o que representa importante saída de divisas dos cofres públicos.

Quanto à Fronape, todo o petróleo bruto e os derivados importados são, praticamente, transportados por esta companhia.

As principais empresas de navegação de longo curso no Brasil são:

Fronape - petróleo e minério de ferro.
Lloyd Brasileiro - máquinas e produtos agrícolas.
Docenave - Vale do Rio Doce Navegação S/A - minérios.

Navegação de cabotagem
É a navegação que liga os diversos portos brasileiros entre si. Podendo ser feita somente por navios nacio¬nais, segundo dispositivos constitucionais. Porém, devido às deficiências da nossa Marinha Mercante, mais de 50% de tonelagem é transportada por embarcações estrangeiras.

Entre as principais companhias que exploram esse tipo de navegação, temos:
Lloyd - Cia. Costeira de Navegação.
Aliança - Cia. Baiana de Navegação.
Cia. Paulista de Navegação.

Portos
Em grande parte, como já dissemos, as deficiências apresentadas pela nossa Marinha Mercante devem-se às instalações portuárias que são precárias. Dentre os diversos portos marítimos e fluviais, dois podem ser considerados de primeira categoria: Santos e Rio de Janeiro.

Os maiores portos em carga (tonelagem).
Ao lado dos portos de múltiplas funções, em virtude de serem escoados produtos variados, existem os portos especializados:

- Santana (Macapá, AP) - manganês.
- Areia Branca (RN) - sal marinho.
- Malhado (Ilhéus, BA) - cacau.
- Tubarão e Vitória (ES) - ferro de MG.
- Sepetiba (RJ) - minério de ferro.
- Itajaí (SC) - pescado.
- S. Sebastião (SP) - petróleo.
- S. Francisco do Sul (SC) - madeira.
- Maceió (AL) - açúcar e petróleo.
- S. Luís-Itaqui (MA) - ferro de Carajás (PA).

O complexo portuário-industrial de Sepetiba (RJ), inaugurado em maio de 1982, receberá, inicialmente, carvão metalúrgico e energético, destinados ao parque siderúrgico da Região Sudeste. Deverá estar capacitado também para a futura movimentação de minério de ferro, destinado à exportação, designando o movimento desses produtos no ponto do Rio de Janeiro.

Sepetiba estará destinado à movimentação de gra¬néis e insumos básicos industriais, enquanto o porto do Rio de Janeiro restringir-se-à ao manuseio de cargas mais nobres.

O porto de Sepetiba articular-se-à com a Ferrovia do Aço, através da malha ferroviária existente, passando por Japeri e Volta Redonda, o que tornará possível o escoamento do minério de ferro de MG. E, através de Itutinga, fará a conexão com a malha ferroviária do Centro-Oeste, permitindo a futura exportação, por Sepetiba, da produção agrícola do cerrado (GO, MG).

Corredor de exportação
Foi estabelecido, por intermédio do Ministério dos Transportes, o programa de corredores de exportação que, melhorando a infra-estrutura viária, desde áreas de produção até certos portos selecionados, visam à redução dos custos dos transportes de bens destinados à exportação .

Corredor de exportação do Rio Grande
Esse corredor destina-se a estimular as exportações de sua área de influência, compostos predominantemente de produrtos manufaturados, como calçados e artigos de couro.

Corredor de exportação de Paranaguá
Podem, se relacionar como principais produtos de exportação nesse corredor, o café, o algodão, a soja, o milho, e, potencialmente, o sorgo, a carne, a madeira. As rodovias componentes desse corredor formam um feixe convergente na cidade de Curitiba, de onde parte a estrada de acesso ao porto de Paranaguá.

Corredor de exportação de Santos
A área de influência do Porto de Santos compreende todo o Estado de São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.

Entre os produtos primários de exportação, pelo volume, destacam-se: café, milho, algodão e carne. Também muito variada é a pauta de exportação de produtos manufaturados.

Corredor de exportação de Vitória-Tubarão
A área de influência desse corredor é formada pelos Estados do Espírito Santo, de Minas Gerais e do Rio de Janeiro.

Esse corredor contempla o Quadrilátero Ferrífero, bem como as áreas com potenciais para a exportação de madei¬ra, carne, cereais, além de outros produtos manufaturados.
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TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL


Transporte aéreo
Desde a década de 20, foi grande o desenvolvimento do transporte aéreo brasileiro, devido à grande extensão do Brasil e da fundação da Varig (Viação Aérea Riograndense), em 1927.

Atualmente, o Brasil está entre os grandes países nesse ramo, sendo várias as empresas nacionais e inter¬nacionais que exploram o transporte aéreo.

Entre os fatores que permitem o desenvolvimento da aviação comercial, temos:
- grande extensão territorial;
- condições climáticas favoráveis;
- relevo de baixa altitude e aplainado;

- ausência de outros tipos de transportes capazes de ligar as diferentes áreas do país.
Atualmente as principais empresas são: Gol, Azul, Trip e TAM.
Surgem no país várias empresas de táxis-aéreos. Em 1969, foi criada a Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica), com sede em São José dos Campos (SP). Nesta área funcionam, como um conjunto, o CTA (Centro Técnico Aero-espacial), o ITA (Instituto Técnico de Ae¬ronáutica), o IPD (Instituto de Pesquisa e Desenvolvi¬mento) e o IAA (Instituto de Atividades Aeroespaciais).

Com a finalidade de implantar, administrar e explorar a infra-estrutura aeroportuária do Brasil, foi criada, em 1972, a Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária).

Atualmente, estão sendo produzidos no Brasil vá¬rios tipos de aviões.

A frota nacional é composta por mais de 120 unidades de grande porte (Boeing, MD-11, Fokker, DC-9, Airbus).

Principais aeroportos do Brasil:
Congonhas........................ São Paulo (SP)
Viracopos .......................... Campinas (SP)
Galeão ............................... Rio de Janeiro (RJ)
Santos Dummont ............... Rio de Janeiro (RJ)
Dois de Julho .................... Salvador (BA)
Brasília .............................. Distrito Federal (DF)
Pampulha ........................... Belo Horizonte (MG)
Guararapes ........................ Recife (PE)
Salgado Filho .................... Porto Alegre (RS)
Afonso Pena ..................... Curitiba (PR)
Eduardo Gomes ................. Manaus (AM)
Val-de-Cãs ......................... Belém (PR)
Pinto Martins .................... Fortaleza (CE)
Tirirical .............................. São Luís (MA)
Cumbica ............................ Guarulhos (SP)
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XAPURI (AC): HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE XAPURI

História
A cidade de Xapuri foi habitada por indígenas das tribos xapuris, catianas, moneteris e outras menos numerosas. A excursão de Manuel Urbano da Encarnação à foz do rio Xapuri, em 1861, foi o início da colonização.

As terras, onde atualmente se localiza a Cidade, eram de propriedade do cearense Manuel Raimundo, sendo transferidas para João Damasceno Girão e Benedito José Medeiros, em 1894 e 1898, respectivamente.

Xapuri participou ativamente da independência do Acre, quando, em 1902, integrava o Território das Colonias, ocupado por autoridades bolivianas.

João de Dios Barriente, intendente, consultou os moradores para a organização da Junta dos Notáveis - Conselho Municipal. A 30 de março daquele ano, cinco representantes locais foram escolhidos para componentes do Colegiado.

Ao tomar conhecimento do teor do contrato de Aramayo ou Bolivian Sindicate, em 2 de junho, a Junta renunciou. Plácido de Castro, ciente do ocorrido, iniciou o movimento revolucionário, culminado com o ataque à Vila, em 6 de agosto, e domínio da situação. Foi proclamada a Independência do Acre, com a confraternização da população de Xapuri.

Em abril de 1903, quando chegaram as forças federais a Vila se constituiu na Capital do Acre Meridional.

Gentílico: xapuriense

Formação Administrativa
O Município foi criado em 22 de agosto de 1904, pelo Decreto Municipal n.° 3. Na ocasião, era composto do Distrito-Sede, situação em que permanece.

Fonte: IBGE
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VIRMOND: HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE VIRMOND - PARANÁ

Virmond é um município do estado do Paraná. Sua população estimada em 2012 era de 4.487 habitantes.

Etimologia
Virmond Sobrenome. Forma afrancesada do germânico “Wemund” ou “Warmund”, significando proteção ou protetor. Ou do francês de origem geográfica “Vermond”, monte verde. (RFMG).

Origem Histórica
Em 1920 o Cônsul polonês Casemiro Gotuchowski adquiriu a Fazenda Amola Faca, seu objetivo era juntar famílias de imigrantes poloneses dispersas pelo Estado e Brasil afora. A iniciativa foi coroada de êxito, justificando plenamente o fato da maioria da população atual de Virmond ser de origem eslava. Fixaram-se na região do Amola Faca, além de poloneses, também imigrantes ucranianos e alemães. Trazidos pela propaganda, vieram as famílias Mierzva, Jasinski, Frederick, Lisovski, Rabel e outras. A primeira escola surgiu em 1924 e a primeira igreja em 1928, período em que chegou à localidade o padre Paulo Schnneider, juntamente com irmãs carmelitas. O processo que antecedeu a emancipação política de Virmond teve participação de uma associação criada por ilustres cidadãos, a saber: Nelson Segundo, Joersio Carlos de Vargas, Cláudio Benderowicz, Aldino Milani, Valdecir Milani, Salete de Vargas, Edvino Cherpinski, Antônio Szczerba, Pe. Renato Gotti, Casemiro Dombrovski, Joel de Lima Lentch, Osmar Luíz Palinski e Afonso Timm. Pela Lei n.º 02, de 10 de outubro de 1947, foi criado o Distrito Administrativo de Virmond. Em 17 de maio de 1990, através da Lei Estadual n.º 9.250, foi criado o município, com território desmembrado de Laranjeiras do Sul. A instalação oficial ocorreu no dia 1º de janeiro de 1993. O coronel Frederico Guilherme Virmond, que deu nome ao atual município, chegou em Guarapuava no ano de 1852, vindo da cidade do Rio de Janeiro, onde nascera. Enfrentou as dificuldades iniciais, inerentes aos padrões da época e fundou a Fazenda Amola Faca, de onde se originaram os fundamentos históricos do município de Virmond.

Estas foram as primeiras pessoas a comprar terra na Colônia de Amola Faca:

1 - Władysław Radecki, 2 - Piotr Walicki, 3 - Józef Jasiński, 4 - Władysław Jasiński, 5 - Walenty Jasiński, 6 - Franciszek Mierzwa, 7 - Walenty Mierzwa, 8 - Józef Warchoł, 9 - Jakób Szichta, 10 - Macin Belinowski, 11 - Józef Telasko, 12 - Józef Grzeszczyszyn, 13 - Józef Wasiak, 14 - Katarzyna Chmielowska, 15 – Dr. J. Czaki, 16 - Walenty Jasiński, 17 - Jan Jasiński, 18 - Szczepan Jagas, 19 - Michał Lisowski, 20 - Adam Wasiak, 21 - Adam Fidryszewski, 22 - Walenty Mierzwa, 23 - Franciszek Wojdyła, 24 - Paweł Leniewicz, 25 - Andrej Fidryszewski, 26 - Franciszek Kochanowski, 27 - Józef Miński, 28 - Sylwester Wojdyła, 29 - Franciszek Karmański, 30 - Władysław Karmański, 31 - K. Kasan, 32 - Aleksander Rabel, 33 - Bernard Gurkowski, 34 - J. Półchołopek, 35 - J. Michałowicz, 36 - Wawrzyniec Michałowicz, 37 - Jan Cirruścinski, 38 - Kazimierz Kochanowski, 39 - Stanisław Dąbrowski, 40 - Aleksander Malinowski, 41 - A. Paliński, 42 - Paweł Paliński, 43 - Michał Radłowski, 44 - J. Rolak, 45 - Stefan Chociaj, 46 - Stanisław Zawadzki, 47 - Michał Zimbros, 48 - Jan Wojciechowski, 49 - Adam Frydrych, 50 - Józef Grad, 51 - Józef Kłaczek, 52 - Klara Rolakowa, 53 - Dr. Arystydes Queiroz, 54 - A. Frydrych, 55 - Paweł Pietrzek, 56 - Jan Pilarski, 57 - Aleksander Radecki, 58 - Henryk Radecki, 59 - Dr. J. Czaki e A. Kawecki, 60 - Celuśniak, 61 - A. Łukasiewicz, 62 - M. Józwiak, 63 - W Buszkiewicz, 64 - Józef Pietrzak, 65 - Marcin Krakowski.
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VITORINO: HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE VITORINO - PARANÁ

Vitorino é um do estado do Paraná. Sua população estimada em 2012 era de 6.931 habitantes.

Etimologia
Vitorino Nome pessoal masculino. Origina-se do latim “Vitruviu” e segundo o dicionarista João H. M. Drumond, em Dicionário de Nomes Próprios, significa vidro.

Origem Histórica
O Município de Vitorino teve como origem um entreposto que ficava no caminho percorrido pelas tropas de burro, transportando mercadorias entre Barracão e Clevelândia, no período de 1920 a 1925.

As primeiras famílias de origem italiana e alemã, começaram a chegar entre os anos de 1935 e 1940, vindos dos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Vinham especialmente atraídas pela fertilidade das terras e facilidade de aquisição e fixação. Outro fator significativo na economia regional foi o ciclo da madeira, pois a fartura dos pinheirais traduzia-se em lucro certo e trabalho garantido. Em 1944 foi instalada a primeira indústria madeireira na localidade; a partir daí começaram a ser vendidas as terras que circundavam a localidade e que pertenciam ao advogado Marins Alves de Camargo. Os primeiros comerciantes de Vitorino foram Sudário Miranda, Bernardino Pereira e Santo Fracaro. Pela Lei n.º 631, de 27 de janeiro de 1951, o povoado de Vitorino passou à categoria de Distrito Administrativo. Em 25 de julho de 1960, através da Lei Estadual n.º 4.245, foi criado o município de Vitorino, com território desmembrado de Clevelândia. A instalação oficial deu-se no dia 29 de novembro de 1961. O nome da cidade é de origem geográfica, em homenagem ao Rio Vitorino, que banha o município, e faz referência ao cacique caingangue Vitorino Condá. Vitorino Condá foi o principal chefe dos índios que se fixaram nos Campos de Palmas. Era chamado de ‘pai-bang’ e foi grande colaborador dos desbravadores da região, juntamente com o cacique Viri. Os fazendeiros apoiavam-se nessas lideranças, para se protegerem de índios que não admitiam a tomada de posse de suas terras pelo homem branco. Vitorino Condá era um homem de bom caráter, honesto e ordeiro. Foi devidamente usado.

Geografia
População (2012)
Urbana : 6.981 hab.
Rural : 2.528 hab.
Total : 6.509 hab.

Taxa Anual de Crescimento
Urbana : 2,48%
Rural : -2,23%

Distâncias
da Capital : 453 km
do Porto de Paranaguá: 544 km
do Aeroporto mais próximo: 12 km (Pato Branco)

Área : 306,238 km2
Altitude : 756 metros
Latitude : 26° 15' 55'' Sul
Longitude : 52

Clima
Clima Subtropical Úmido Mesotérmico, verões frescos (temperatura média inferior a 22° C), invernos com ocorrências de geadas severas e frequentes (temperatura média inferior a 18° C), não apresentando estação seca.

Datas Festivas e Eventos
Data de Aniversário: 29 de novembro
Padroeiro: Senhor Bom Jesus da Coluna - 06 de agosto
Emancipação Política: 29 de novembro
Datas Festivas:
Festa do Padroeiro - agosto
Festival Vitorinense de Interpretação da Canção - FEVIO

Feriados Municipais:
Dia do Padroeiro - 06 de agosto
Aniversário do Município - 29 de novembro
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ZONA RURAL DO MUNICÍPIO DE SANTA RITA DO ARAGUAIA

 Fotos: © Luciano Mende
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ÁGUA BOA: CIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO



Água Boa é um município do Estado de Mato Grosso, como sede de mesmo nome, situada às margens da BR 158, à 730 Km de Cuiabá-MT. Seu território, inicialmente, pertenceu aos índios Marajepéi e Isuvá atualmente extintos. A partir de 1957 iniciou-se a sua ocupação, que ocorreu com a chegada de várias famílias do Rio Grande do Sul.

Água Boa é hoje conhecida em todos os continentes por sediar o maior Leilão da Gado do Mundo. O Megaleilão tem atraído diversos investidores para o município e contribuído efetivamente para o seu franco crescimento.

História
A região onde está assentado o município de Água Boa foi território de nações indígenas hoje desaparecidas, como os Tsuvá e Marajepéi. Na década de 1940, a Expedição Roncador-Xingu chegou ao território e, junto com as Forças Armadas, procurava um lugar mais seguro para, em caso de necessidade, transferir a capital da República do litoral para o interior.

A colonização da região consolidou-se a partir de 1958. A primeira fazenda foi implantada pelo pioneiro gaúcho Paulo Jacob Thomaz, incentivando e impulsionando a vinda de outras famílias do Rio Grande do Sul, ficando a comunidade conhecida como Vau dos Gaúchos.

Na década de 1970, a região recebeu novos colonos e passou a ser um dos marcos do desenvolvimento agrícola do Estado de Mato Grosso. Diversos órgão do Governo federal, como a Sudam e a Sudeco, estimularam o agronegócio no cerrado por meio de projetos específicos, casos do Proterra e Polocentro.

O núcleo de Água Boa foi fundado em 09 de julho de 1976, dia em que é comemorado o aniversário do município. Porém a criação do município ocorreu em 26 de dezembro de 1979, através da Lei Estadual n° 4.166 daquele mesmo ano.

Geografia
Água Boa se consolida como uma das mais promissoras cidades de Mato Grosso e um dos melhores locais para investimentos, principalmente no agronegócio.

O clima de Água Boa é agradável e o solo é rico e propício tanto para a agricultura como para a pecuária, tendo atraído diversos produtores e empresários para o município.

Turismo
A cidade dispõe de uma boa estrutura hoteleira, com hotéis, pousadas e bons restaurantes, proporcionando uma excelente estadia aos seus visitantes. Para quem pretende conhecer Água Boa, sua belezas naturais, as possibilidades de grandes negócios haverá uma calorosa acolhida.

Relevo
O Relevo do município de Água Boa é constituído por uma formação de planalto denominada Serra do Roncador, pela planície denominada Depressão do Araguaia e por planícies da bacia do Xingu. O Relevo predominante plano e suavemente ondulado, ocorrendo em menor escala.

Hidrografia
Por está localizado sobre a Serra do Roncador, o município de Água Boa está situado no divisor de águas das bacias do rio Araguaia e Xingu, sendo a primeira responsável pela drenagem da porção leste e a segunda da parte centro-oeste.

Área: 7.582 Km2
Distância da Capital (Cuiabá): 730 Km
População: 20.562 hab.
Gentílico: água-boense
Clima: Tropical
Altitude: 430 metros em relação ao nível do mar
Bioma: Cerrado

Economia
A base da economia do município de Água Boa é composta principalmente pela pecuária de corte e pela agricultura (arroz, soja e milho).

Indústria: Várias indústrias se instalaram em Água Boa como as indústrias de ração Nutrab, Novanis e Du Val. Cerâmica Casa Nova. Confecções Marky, Novo Espaço RB e Adrivanes. Indústrias de calcário Serra Durada, Roncador e Vanguarda. Metalúrgicas Açolamb, Cesar e Meço. Indústria de beneficiamento Palmitos Luana. Indústrias moveleiras Fachinello, Yucumã, personalizados e Madereira Mendel.

Calendário de Eventos Anuais
Fevereiro: Carnaval de Rua
Abril: Megaleilão
Maio: Jogos Escolares
Junho: Festa Junina todos os sábados
Julho: 09/07 - Aniversário do município e Expovale
Outubro: 12/10 – Festa da Santa Padroeira: Nossa Senhora Aparecida
Dezembro: Reveillon
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MINEIROS - GO, GEOGRAFÍA E HISTÓRIA DE MINEIROS CIDADE DO ESTADO DE GOIÁS


A cidade de Mineiros localizada no sudoeste do estado de Goiás. Sua população, segundo estimativa do IBGE, em 2012 é de 54.738 habitantes. Localizado no sudoeste de Goiás a 420 km de Goiânia-GO, 500 km de Cuiabá-MT e 550 km de Campo Grande-MS e 650 km de Brasília-DF, Mineiros apresenta alto índice de crescimento e mantém posição de destaque na região. Em seu municipio se encontra o Parque Nacional das Emas. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral de Goiás, o número de eleitores no município totaliza-se em 35.952.

Sua área é de 8.896,304 km², o que faz do município um dos maiores de Goiás em questão de território, representando 2.6159% da área do estado, 0.5558% da área do Centro-Oeste brasileiro e 0.1047% de todo o território do país.

Geograficamente situado em uma das maiores altitudes brasileiras, com variação de 700 a 1100m, na Serra dos Caiapós, no município brotam inúmeras nascentes d´água, algumas subterrâneas, como o aqüífero Guarani, formando vários rios, dentre eles o Rio Araguaia, Rio Verde, Formoso e Jacuba.

História de Mineiros
Segundo pesquisas do mestre Martiniano J. Silva, expedições provenientes da região do Triângulo Mineiro de Minas Gerais começaram a desbravar a região conhecida como Sudoeste Goiano, influenciados pelo romance "Inocência", de Visconde de Taunay, que narrava uma aventura nessa região. A partir daí, famílias de fazendeiros começaram a instalar-se na região onde hoje existe a Vila do Cedro. Com o crescimento do povoado, ergueu-se a primeira igreja, que hoje é a Matriz do Divino Espírito Santo. As famílias se instalaram próximas ao Córrego Moita Redonda, hoje conhecido por Córrego Mineiros.

Através da lei nº 257 de 24 de maio de 1905, Mineiros foi elevado à condição de povoado. Em 31 de Outubro de 1938, ocorreu a emancipação da localidade, dando origem ao município de Mineiros. Em 14 de novembro de 1963 o distrito de Córrego da Porteira foi emancipado, tornando-se o município de Portelândia, que está completamente rodeado pelo municipio de Mineiros.

Na década de 1970, em um acidente de avião faleceram dois políticos naturais de Mineiros: o deputado José Alves de Assis e o ex-prefeito Antônio Carlos Paniago. Desde então, escolas, praças e avenidas receberam o nome de ambos.

Na década de 2000 a cidade teve destaque no cenário esportivo pelo desepmenho de seu time de futebol, o Mineiros Esporte Clube, que chegou ao 3º lugar no Campeonato Goiano de Futebol de 2005, grarantindo-lhe a participou da Copa do Brasil de 2006. Na competição nacional a equipe chegou à segunda fase, onde enfrentou o Clube Atlético Mineiro, da 1ª divisão nacional, vencendo por 3 a 2 na primeira partida (em casa, no Estádio Odilon Flores), mas perdendo a partida de volta, no Estádio Mineirão, por 3 a 1.


Turismo em Mineiros
No município existem cerca de 120 cachoeiras catalogadas. Pode-se destacar a Cachoeira da Pinguela, do Sucuri e a dos Dois Saltos. Existe também um conjunto de serras, cortadas pelos rios Formiguinha, Diamantino e Matrinchã. Mineiros possui uma rica variedade de fauna, flora, piscinas naturais, grutas e abrigos, destacando-se o morro da Pedra Aparada e o Parque Nacional das Emas.

Outro lugar de grande atrativo é a comunidade do Cedro, onde se mantêm tradições do povo negro. Ali existe um laboratório de plantas medicinais do cerrado. Também se desta a região dos Três Pilões, por sua água sulfurosa e barro medicinal (lama negra).

Educação em Mineiros
Mineiros conta com Centro Universitário de Mineiros (UNIFIMES), primeiro Centro Universitário Municipal do Interior de Goiás e com a Faculdade Mineirense (FAMA), instalada no prédio do antigo Instituto Presbiteriano Rev. Eudóxio Mendes (IPREM), da Igreja Presbiteriana de Mineiros.

Há também um campus da Universidade Estadual de Goiás (UEG) e outro da Universidade Federal de Goiás (UFG), além de uma extensão da Universidade Norte do Paraná, em funcionamento no Educandário Nascentes do Araguaia (ENA), e de alguns cursos superiores do COC oferecidos no Colégio Ágape. Estes últimos como cursos à distância.

No ensino básico (fundamental e médio) Mineiros conta com várias escolas, sendo as mais conhecidas o Colégio Estadual Deputado José Alves de Assis - CEDJAA(no centro da Cidade) e o Colégio Estadual Professora Alice Pereira Alves, ambas com ensino fundamental (2º fase - 6º ano ao 9º ano) e médio (1º ao 3º ano) Também conta com duas escolas particulares de excelente qualidade, o Colégio Agape e o Educandário Nascentes do Araguaia (ENA) que atendem desde a educação infantil ao Ensino Superior.

Sites de Mineiros
Prefeitura Municipal
TOPMineiros (Revista eletrônica)
UNIFIMES (Centro Universitário de Mineiros)
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HISTÓRIA DE AQUIDABÃ - SERGIPE

História de Aquidabã
O município de Aquidabã, fora criado pela lei nº 1.215 de 4 de abril de 1882, sendo desmembrado o seu território dos de Propriá e Capela. Não há registro da instalação da Vila de Aquidabã, porém, por ocasião da Proclamação da República, a Câmara Municipal, não aderiu ao pensamento político da época, ficando a favor dos imperiais e, assim, por ato do Governo Estadual, decretou-se a sua intervenção. Sabe-se, pela tradição, que a Câmara Municipal, que governava o Município e a Sede Municipal, já funcionava há muito tempo. No fim do século passado, por volta de 1898, criou-se a Intendência, tendo sido empossado Francisco Figueiredo, como 1º administrador municipal, após nomeação pelo Governo do Estado de Sergipe.

Depois que conquistou Sergipe em 1590, Cristóvão de Barros organizou a administração da nova Capitania, doa em sesmaria as terras do Norte para o seu filho Antônio Cardoso de Barros, esse território ia do Rio Sergipe ao Rio São Francisco.

No princípio do século XIX, na região onde hoje se encontra a sede do município, parentes de Antônio Cardoso de Barros implantaram uma fazenda de gado, algumas casas e também um cemitério, este cemitério situava-se bem próximo à estrada real que cortava o sertão indo até o Rio São Francisco, é bem provável que este cemitério servia para sepultar todas as pessoas que morriam na localidade e povoações próximas.

Sabe-se ainda que em frente ao cemitério existia uma frondosa árvore, onde o tronco servia para que senhores amarrassem escravos e mulatos desordeiros para os castigar. O referido cemitério localizava-se onde hoje está o centro comercial de Aquidabã, mais ou menos onde está localizada a praça de eventos.

O local ficou conhecido pelos que por ali passavam como Cemitério.

As instalações da fazenda de gado localizavam-se onde hoje está o Cemitério Paroquial e em frente a esta fazenda foi erguida uma Santa Cruz (capelinha) que depois fora ampliada, dando-se como padroeira Nossa Senhora Sant’Ana. Com isso a povoação passa a se chamar Sant’Ana do Cemitério.

Em 1857, o povoado achava-se desenvolvido ao ponto de contar com mais de 30 crianças em idade escolar, sendo criada a primeira Escola Pública de Ensino Primário, em sua sede pela Lei nº. 464 de 12 de março de 1857.

Já no ano de 1872, pela Resolução de nº. 93 de 11 de abril, a povoação deixava de ser eclesiasticamente dependente de Santo Antônio do Propriá e passava a ser elevada à categoria de Freguesia com o nome de Sant’Ana do Aquidaban.

Por que o nome Aquidabã?
De 1865 a 1870 o Brasil esteve em guerra com o país vizinho, Paraguai, foi um período de grande aflição para os brasileiros que acompanharam este triste episódio, pois de todos os cantos do país, homens foram recrutados para a guerra, e todos rezavam para que este conflito chegasse ao fim. A guerra terminou no dia 1º de março de 1870, quando o presidente do Paraguai Francisco Solano López foi morto por soldados brasileiros, neste momento o então presidente estava sentado à beira do Riacho Aquidaban. Com isso, os moradores da povoação de Sant’Ana do Cemitério, acharam por bem homenagear o Brasil colocando o nome Aquidaban a esta localidade, já que foi no riacho com esse nome que os brasileiros conquistaram a tão esperada “vitória”.

O nome do bairro Paraguai tem uma ligação também com essa guerra, pois segundo alguns, esse nome surgiu quando moradores da redondeza, ou melhor, do lugar onde se encontra o centro da cidade, que na época era conhecido como Malaca, despeitados com os primeiros moradores daquele bairro, diziam ironicamente que ali não era Brasil e sim o Paraguai. Era uma forma de hostilizá-los chamando o bairro pelo nome de “Nação Inimiga”. Graças a Deus que essa despeita acabou e hoje todos vivem na mais perfeita harmonia.

Aquidabã é uma palavra de origem indígena e significa “terra entre águas, rios, lagos, pantanal”.

Em 16 de abril de 1877, foi criada uma lei que regulamentava a feira, designando o dia e o local. A feira começava em frente à capela onde hoje está edificada a Matriz de Senhora Sant’Ana, e seguia em direção Sul, terminando mais ou menos onde funcionava o Cine-Teatro São José e o dia permanece até hoje, às segundas-feiras.

No dia 04 de abril de 1882, pela Lei nº. 1215 o distrito é elevado à categoria de Vila com a mesma denominação, seu território é desmembrado de Propriá e Capela, ou seja, Aquidabã consegue a tão sonhada emancipação e passa a ter o seu próprio governo, que na época era representado pela Câmara Municipal. Porém, por ocasião da Proclamação da República em 1889, a Câmara Municipal, não aderiu à mudança política da época, ficando a favor dos imperiais e, assim, por ato do Governo Estadual, decretou-se a sua intervenção, nomeando um conselho composto pelos cidadãos: Antônio Inácio de Morais, Raimundo Ezequiel e Henrique Amaral Vieira dos Santos Maia.

Já no fim do século XIX, criou-se a Intendência – como era chamada a Prefeitura na época, tendo sido empossado Francisco Xavier Figueiredo como o 1º Administrador Municipal, após nomeação pelo Governo do Estado de Sergipe, ficando no poder até 1899.

Em 08 de outubro de 1935, no Governo Estadual de Eronides de Carvalho, Aquidabã deixa de ser Vila e passa à categoria de Cidade. Acelino José da Costa toma posse como o primeiro prefeito eleito de Aquidabã.

Os nascidos em Aquidabã são: aquidabãenses ou aquidabanenses.

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Santana do Cemitério ex-povoado, pela lei pela resolução provincial nº 930, de 11-04-1872.

Elevado à categoria de vila com a denominação de Aquidabã, pela lei provincial nº 1215, de 04-04-1882, desmembrado de Propriá. Sede na antiga povoação de Santana do Cemitério o atual Aquidabã. Constituído do distrito sede.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.

Pelo decreto-lei estadual nº 533, de 07-12-1944, que o revogou o de nº 377, de 3112-1943, é criado o distrito de Tamanduá e anexado ao município de Aquidabã.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 2 distritos: Aquidabã e Tamanduá.

Pela lei estadual nº525-A, de 25-11-1953, desmembra do município de Aquidabã o distrito de Tamanduá. Elevado à categoria de município.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Alteração toponímica distrital
Santana do Cemitério para Aquidabã alterado, pela lei provincial nº 1215, de 04-04-1882.
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